terça-feira, 17 de junho de 2008

Por onde andei.....

Imaturidade
Um certo
incerto.
Palavras escondidas.
Alguns planos.
Agir por
impulso.
(Ainda pulso.)
A voz na caixa postal.
Nada nos olhos – além de algumas lágrimas abafadas.
Não ir a frente.
O medo do novo.
(De novo.)
Você ainda me entende?
Sem pudores:
imatura-idade....

[Alguns quesitos.]

Entre goles, perguntas de respostas ininteligíveis. Afoguei a conversa na cerveja e na coca-cola quente. Algumas vítimas, tão quanto eu, daqueles mesmos quesitos. Se compreendo? Não mesmo... Tampouco exijo que o façam. Tudo relativo. Tudo um tanto laxativo. E as angústias das horas dão espaço a certezas momentâneas. Espaços vazios perdidos em letras de livros jurídicos. Saudável? Não mesmo! Apenas uma doença da alma. Uma ferida.... e o medo de não mais caber em si. Quesitos incompreensíveis.

[Riso do dia]

Subi no onibus
De trás
Pra frente:
subino on ibus.
Qualquer semelhança não é mera coincidência: tão avesso quanto eu.





Ainda ouço aquelas músicas.

[Luz dos olhos]

Me espanto
Tanto.
Serena notícia do nada.
As ruas de pedra negras de asfalto.
Esquinas escuras.
Uma rápida carona de álcool.
Lucidez inalcançável.
Centímetro externo de saias rodadas.
Guardei:
Um quarto.
Um fato.
Um lapso.
E é segredo - sem medo.
O carro de polícia nunca mais me seguiu.

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