domingo, 29 de junho de 2008

Ainda.

Hoje me senti exausta.
Fracassada pelas circunstâncias.
Subjetivamente comprometida com meus erros.
Esperei algo.
Hesitei em crer.
E nada, absolutamente nada, que minha mente havia criado era realidade.
Frustração.
Não pela constatação, mas pela espera.
Pela crença.
E meu medo era sim real...como tantas coisas hoje o são.
Ao avesso.
E a noite foi tão boa quanto " Far far away".
Não foram as minhas expectativas que superaram-se.
E a primeira coisa em que penso é: Faz dias.
Já faz tempo suficiente para não estar.
Há sim outras coisas maiores do que o amor;
E porquê viver a sua sombra?
Porque esperar que a felicidade depende de tudo isto?
Eu perco.
Perco a cada dia um milhão de coisas.
E ganho outras mil.
E ninguém pode crer que há sempre vitórias.
Me contradigo.
Tão quanto como antes e mais do que posso sentir amanhã.
Mas não disponho do meu tempo.
Não travo mais a batalha da pressa.
Quero apenas a tranquilidade das horas.
E a certeza de que nada é, assim como, tudo pode ser.

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