quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Displicentemente

Mas se eu disser, diga logo
Vá meu bem
Outrora afora.
Vá e diga a alguém que não vá embora.
Espere o tempo que for
Nos dias em que chover na sua janela,
Meu verde amargo infrutífero,
Guarda o que nunca estará perdido











Então, ótimo Carnaval.
Para quem não gosta: ótimo feriado.


Agora, em terras piauienses só em Março.
E o meu trabalho?
Uma breve licença de dois dias..... e nova Vara.
1° Vara Criminal.
-Não vou pensar nisto agora.
Deixai-vos presos na folia!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Observando....

Babe....
Então não adianta dizer mil vezes algo.
Dez vezes outra coisa
Se o que se fala, nada mais é do que absolutamente nada.
Nada para quem não é ou não está.
Peca-se amargamente em palavras
Não pelo dito, mas pelo não sentido.
E o ver recuar de um sorriso roubou o meu
Ninguém vai sentir mais do que ele.
E lhe ofereço o meu melhor abraço.





sábado, 7 de fevereiro de 2009

De nada, por nada.

Não me diga as palavras mais doces que quero ouvir
Sim, capricho azedo.
Curvas de olhares ao infinito.
E nem tanto depois.
As sílabas morrem no final
Sufoco amargo mortal
Aos dias lhe dou uma hora
Faço lado ao acaso
Se a água não escorre na esquina
Molha o vestido, discreta rotina.
Tão claro quanto a luz que não se vê
- A história que não me falta
Vez ou outra
atrás da cortina
passos sussurrando caminhos
perdidos, esparsos, caídos
O reflexo inerte dos olhos aflitos
Cara mal lavada,
Coração partido
Inabitavelmente ruído
Os sons amargos
Leitos umedecidos.
Dia após dia.
Sincreticamente unidos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Porque todo dia 5 é assim...

Mínimo?
Não...
ok.
Alguém sobrevive com isso?
A resposta é sim.
Então vou parar de reclamar do dinheiro que não sobra,
Das contas pendentes e coisas afins.
Criei ódio de códigos de barras.
Eles sugam nosso dinheiro, tá?
Sem mais e nada mais.
Só um momento: liseira-liseira-liseira.
Mas contas em dia.
Curso quase pago.
Vestido novo.
E meu velho sorriso bobo.


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Pode até ser sorte...
Eu chamo de Deus.
Então, dê-lhe o nome que quiser.
Reze ou ore quando puder.
-Mas faça-o de coração.
Só tenho a agradecer por tudo.
Por cada segundo, por cada pessoa, por cada palavra.
Por cada dia de tristeza ou de alegria.
Acordei assim....
Agradecida demasiadamente.
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Eu pensando em dez mil coisas ao mesmo tempo.
-Como de costume.
Mas o mais óbvio é:
Definitivamente eu preciso de uma vaga.
Tá.
Começa-se de baixo.
E é de onde estou subindo.
Então num gás monstro,
-E não quero perdê-lo.
Livros, fins de semana, livros e fins de semana.
Galerinha..... eu acredito.
Menos do que aqueles que me amam.
[Meus pés ficam no chão.]
Mas algo me diz que assim vai dar tudo certo!

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Detalhe: e eu estou de TPM nesta maresia toda.
Incredible!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Marionetes.

As palavras tolas que percorrem meus ouvidos.
E os sentido a que se referem
Não denotam sequer um milímetro de pesar.
São só palavras velhas.
Mortas em si.
Viva para alguns,
-Indiferentes assim.
Não lhe bastam.
[Mas nada em mim movimentam]

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Se estamos armados invisivelmente:
Nos falta coragem de dizer nada.


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" E a paz que busco agora, nem a dor vai me negar"

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Ele estava ali.
Sorrindo.
Em cada metro do chão negro e do verde que consumia.
Sim, ele estava ali.
Como está todos os dias despercebidamente.
Na chuva que cai.
Na vida que carregamos dentro de nós.
E eu o vi ontem.
Dentro dos meus olhos.
Vivo em tudo que há de bom.

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Sim, foi ótimo.
E precisa dizer algo mais?