quarta-feira, 22 de abril de 2009

Cabeça.

Já percebeu o quanto as coisas são bem diferentes quando tudo é só o que mora em nossa mente?
Exato.
O problema não é como as coisas realmente são.
Na verdade, na grande maioria das vezes, sequer sabemos como elas são.
Por que?
Porque talvez elas sejam exatamente aquilo que você quer que elas sejam.
E não custa nada se enganar com o que te faz um segundo ou mais feliz ou mais esperto do que a dez minutos atrás.
O ser humano é bem assim espertinho
E lhe molda o mundo.
Afinal, quase tudo lhe convém.....
Chato isto, não?
De não saber do âmago das coisas.
De não saber exatamente de onde vem o que muitas vezes não se procura saber.
Enfim.....
Viva à inconveniência!!!!



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Tá.
Não morri de dengue, mas de dengo.
Vamos combinar: vitamina C, exercícios diários e ingestão de algo mais nutritivo pouparia meu fígado.
Cachaça?
Não, não.... dipirona sódica e seus derivados.
E esta vida saudável está me matando, entende?!
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segunda-feira, 13 de abril de 2009

cesta.

Destas noites bem dormidas
Me falta o sono que já perdi
Me falta a falta que já tive.
Me faltam as lembranças do que senti
Me visto às dobras
Às vezes, muitas vezes, sem saber o que dizer
Nem pelo dito, nem pelo não dito
Então palavras usadas compram meus pensamentos
Dissolvidos por risos e lágrimas de há tempos
Não foi o tempo que mudou
Foram apenas as flores que mudaram de lugar
Então se chove lá fora...
Esquenta aí dentro
Não julgues nem a si mesmo
Que eu não desejo mal a ninguém.




terça-feira, 7 de abril de 2009

Disfunção.

Rapidinha....

Meu bem,
Olha só o mundo que lhe convém
Veja só, veja aquém, veja bem.
Não pare um segundo além
Que o tempo que lhe resta:
-Atrasado está

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Diário de uma estagiária:

O que seriam quatro horas em um edital de concurso para estágio?
Leia-se quatro horas, não : horas vagas, fins de semana e coisas afins.
Então eu posso ser a chata estagiária meio desaforada e inclinada a insubordinações motivadas, mas poupem o meu cérebro: quatro horas são, até onde se possa ler, apenas quatro horas.
E isto tirou o meu quase sono acordado da tarde.
Fora isto, alguns percalços normais que convém a quem desesperadamente necessita manter um labor.
Alguns sapos engolidos, risos amarelos, piadas corrompidas... e veja só.... a semana santa começa novamente na quinta.
Não, eu não estou reclamando da vida - ainda que esteja.
Estou contestando alguns percalços.
Mas como dizem por aí: estou com a vasilha de "prástico" esperando a primeira moeda cair.
O triste de tudo isto é: tenho que escapar.
Leia-se: tenho que subsistir de alguma maneira de forma independente.
Então ainda que não seja a coisa mais saborosa do mundo.. vá lá, eu realmente não estou na melhor posição de escolha.
E isto se agrega ao fato desesperador de que: os concursos estão aí, a formatura está aí, a OAB está ai, e mais precisamente...... o desemprego está aí.
Me resta uma bela ansiedade e fadiga somada a uma ligeira disfunção gástrica.
Se eu sobreviver a isto: me permita construir uma fortuna e não pegar mais ônibus em frente ao HGV porque isto também está me matando.
Mais do que isto?

de TPM.
E isto explica plausivelmente os fatos narrados.


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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Depois, enfim.

Volto eu de novo
Não roubo flores,
Solto presos
Não conto as estrelas
-O céu negro não tem me permitido
Não ponho laço de fita no cabelo
-Riu para o espelho
Faço caso ao acaso
Solto risos altos
E me convém o esperado
De que vale tudo isto?
Acredito em sonhos
Palavras sinceras
Sorrisos maliciosos
Energias positivas
Orações aos domingos
Cadeiras dispersas em mesmas vazias
Túnel do tempo de há pouco tempo atrás;
E o mundo mudou, veja só.
Mudou de lugar, de cheiro, de amar
Mudaram as personagens
O filme,
A triagem
E nem me fale que não se viu,
Não se sentiu
Que agora há um plano concreto
-Incerto
Uma causa constante
Um motivo,
Um instante
Uma forma de ter o que se quer.....
E de poder perder o que se tem.