quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Caminhando.

Caminhando

Até onde nossos pés nos levarem

Olhando em volta por cada fresta.

Deixando ao tempo o que nos resta.

Se somos sonhos?

Sim, sonhos infinitos como o amor que carregamos por nós mesmos.

Por quem deixamos,

Por quem amamos,
Por quem até nunca tivemos.

Mas que deixaram em nós o gosto de um belo sonho.

E não nos pesa este fardo.

De sermos um pouquinho de si e dos outros

Numa inexata medida de ser.

Numa inexata certeza de ter.

Como a única maneira plausível de poder estar:

- Exatamente a um passo de si.

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