segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Alegria, alegria.

[Phb]

Cada quarteirão de sonhos

Portas e janelas.

Ruas e vielas.

São atos, fatos e relatos.

Olhos indescritíveis sobre o vento

Sobre tudo o que lhe remete.

E ao quê lhe remete?

Então não saberia dizer por onde andaria seus pensamentos.

Dissolvidos em tudo aquilo que é.

E que ainda pode ser.

Se são só sonhos - lhe bastam.

Alimentam-lhe a alma.

E rimos de nós.

Ansiosos por nós mesmos.

Pedras, ventos, palavras e fotos.

Planos tão seus e meus.

A um segundo do paraíso.

A distância do tempo.

[À meia-noite]

De ladinho, os olhos marejados.

Engoli uma laranja.

-Do tamanho de uma melancia.

Então, tudo bem.

No mais, nada mais.

Eram só fantasmas...

A cada dia, inconfundivelmente, mais vivos.

Nenhum comentário: