domingo, 9 de novembro de 2008

[ Ah as lágrimas....]

São lágrimas impulsivas,
Infantis.
Nem tanto ao tempo à toa.
-Mas demasiado incerta.
Um tanto quanto muda.
Sorrateira de um sorriso.
Um passo além dos seus olhos.
A um segundo do abismo.


[ E as tardes?]

Ontem era dia da paz.
E se realmente não era a data certa no calendário mundial, sugiro humildemente que se proceda a isto. Era sim o dia da paz. A paz de uns...as dores de alguns e o medo de todos. Um panda, dois matemáticos, uma futura médica e meus olhos rápidos - uma mistura perfeita para o passar das horas.
Um novo matemático astuto... daria até um bom advogado, mas isto não muito lhe convém - sabe muitas piadas! Seu espiral de pensamento é infinito. Cada palavra é um bom motivo para se pensar, então sua inquietação filosófica pode gerar teorias fantásticas ou absurdas... você decide onde quer chegar! É admirável, e eu estou de olho neste talento filosófico.
Minha futura-médica-batatinha é tão doce quanto a possível alegação de que ela não é. Então ela não vai ser doce assim de graça. É um doce que não abusa. Tem uma mente brilhante, inteligência de sobra, e uma lealdade admirável. Vou fritá-la e levá-la para mim.
Meu panda é assim... tão meu quanto a sensação de que não é. Tão de todo mundo como uma espécie de diplomata nato. Esquecido, à toa... Bom vivant! Um mestre na arte da persuasão. Um saquinho cheio de surpresas, valores nobres, sonhos infinitos, certezas quase incontestáveis e olhos indescritíveis.
Assim, de ladinho, vou roubando um pouquinho de cada. Carregando furtivamente todos a mim.
E já os tenho com imenso apreço.
Cada um ao seu tempo e da sua maneira.
Como é bom ver gente com cara de gente, jeito de gente, pele de gente. Tão gente que até nem sente! Mas que infinitamente é sim gente!


Ps: Ligando o botão do foda-se:
Tá,tá,tá... eu estou muuuuuito feliz.
Feliz, feliz, feliz.
E o que é a felicidade senão cada segundo desta sensação que nos acompanha?