quinta-feira, 17 de abril de 2008

.Branco.

Eu a ouvi ainda quando estava fora e algumas gotas já começavam a cair. Deitei próximo à janela fosca que se confundia ao branco do céu. As lágrimas de chuva molhavam as folhas do meu velho cajueiro de cupins. Eu saí dali por um instante, mas também continuei ali.... a vizinha ainda cantava concomitantemente com o Evanescence. Será que ela sabia que meus pensamentos fluíam em sua voz?

Pensei muitas coisas... viajei por alguns lugares e adormeci na minha inquietude.

A náusea é insistente.

Não há nenhuma resposta.

Nunca existirá.

Ainda assim eu saberei que poderia ter feito diferente.

Ou não.

Um comentário:

Carlos Filho disse...

(In)felizmente tem que ser feito de uma forma. É o preço da escolha, Carol.