quinta-feira, 24 de abril de 2008

Comida estragada.

Resolvi emprestar aos meus olhos a transcrição minuciosa que as palavras oferecem.
Escrevo com o olhar.
Esta é uma mania que me acompanha até mesmo antes de dormir, como quando repasso mentalmente o roteiro exposto pelo narrador instalado nos confins da minha (colorida!) massa
encefálica.
Muitas noites tento dormir sem ouvir sua voz, mas mesmo quando tento me concentrar em uma música parece que esta, na verdade, se torna uma trilha sonora. Seria o "complexo da vida de cinema"? Pode até ser....mas está se tornando um filme de atuações medíocres e mal elaboradas.
Fui ao macaco da avenida comer um chessefilé, tomei uns 500 ml de coca e uma bola de sorvete(como sempre o de pavê estava em falta!)....instrumentos da minha insônia, agravada por dois tons de loiro mel de uma caixa de tonalizante (made in Carvalho.!)
Ensaiei no espelho aquelas frases não ditas.
Esperei que elas fossem enviadas telepaticamente aos seus destinatários.
Descobri que os correios ainda não executam alguns tipos de serviço.
Mas a essa hora.............................queria mesmo era um estágio.
Deu pra entender a dimensão da loucura?
Não....nem eu.

Um comentário:

Carlos Filho disse...

Definitivamente não, Carol. Raios, tu anda mais confusa que eu, como pode?!