domingo, 27 de abril de 2008

Colchetes.

no [meio termo].
Chocolate meio-amargo; um vinho vinagre; uma conversa muito boa para ser fiada.

[Homicídio.]
Foi chocante sentir o sabor dessa palavra, ver os olhos, a cor tensa do ambiente marfim emoldurado por uma figura quase patética. Já não sabia de onde vinha o frio que percorreu todo o meu dorso. Estava mesmo frio ou o medo fez de mim um picolé?
Reconheceria eu o peso deste ato nos olhos de alguém??
Depois de ontem.....talvez sim.


[Sabedoria]
Ainda não me ditaram. Nem sequer soletraram. Onde tenho lido não vi, nem de longe, onde poderia alcançá-la.
Eu a vi detrás de um laptop, um carro importado, uma postura indescritível....um mestre. Talvez o seja como qualquer reles ser humano. Cheio de defeitos, improvável, (medo).
Gosto dos heróis fracos.
Aprendi a admirar os difíceis.
Descobri uma admiração quase irrefutável - sorri de mim mesma.

[Pausa (quase) dramática]
Lembrei da piada da pupila dilatada.
" Nunca menti para você". Talvez....ainda não tenha dado tempo.


.Sábado badalado, o sono indesculpavelmente insistente.

Um comentário:

Carlos Filho disse...

Gosto dos heróis de papel. Eles sim existem! (;