Namastê!!! Muita luz nesta nova etapa, neste novo caminho. Que não seja feito só de sonhos. Mas de paredes, pedras, tijolos. Tudo quanto mais se deseja. Há sempre um novo tempo para recomeçar.
Então é só isto - porque, sinceramente, quando 2009 chegar tenho muiiiiito o que fazer!!!!
Então, sabe quando você escuta as palavrinhas mágicas que te fazem feliz? Eu sei como é isto. E aconteceram tantas coisas nestes dias e tardes. Um estágio probatório satisfatório, Um amor pra vida toda, Meu cão perdido(isto não foi nada bom), O sorriso de quem se ama, As conversas bobas de muito tempo. Uma mistura de coisas e de pessoas. Algo novo e tão velho, mas vivo em cada um de nós... A felicidade está aí. Em cada parte dos nosso sonhos. Na generosidade que só o amor possui.
[ Novamente doentinha.... esqueceram de me dar um patuá de presente!]
"Pode ser!" Assim foi 2008. Quer coisa mais chata do que um talvez? Não é "sim" nem é "não". Então não é absolutamente algo palpável. E para quem odeia isto. Enfim, foi um prato cheio. O que eu poderia dizer de 2008? Aconteceu exatamente tudo que eu não poderia imaginar. E não foi ruim não saber o que fazer em maior parte do tempo. Me trouxe a luz de que não saber o que fazer é saber o que não fazer. -ou nada disto. Tanto faz. Definitivamente foi um ano difícil. Não leia-se ruim, foi apenas difícil. E nem me recordo de em 21 anos ter recebido tantas visitas das lágrimas. Lágrimas de raiva, tristeza, alegria, amor..... E fiquei mais boba do que de costume com tanta água em minhas fronhas. Foi também um ano de muito riso. Ri à toa. Ri de verdade a todos aqueles que me arrancaram um riso frouxo. Ri até do que lembrava. Do que sentia. Do que esperava e do que temia. Simplesmente ri. Como se isto pudesse arrancar o turbilhão de mudanças que se instalou dentro de mim. Sim, eu mudei. Mudei de cara, de roupa, de palavras e ao avesso fui mudando tudo o quanto estava aqui. Deixei para trás amores. Amores amigos, amores amantes, amores distantes. E não perdi nenhum deles de vista. -Estão todos em meu coração. Conheci uma pessoa que há tempos morava dentro de mim. Uma descompassada pessoa que me acompanha. Ela é mais normal do que meu entendimento. E menos inconstante do que imaginam Neste ano quebrei cristais. E sei que colei-os da melhor maneira possível. Mas por tê-los quebrado nunca mais serão os mesmos. E agradeço a Heráclito por já não sermos os mesmos. "Ninguém banha no mesmo rio duas vezes" "Tudo Flui" " Meu tempo é quando" Foram frases que mesmo não tatuando em minha pele, marcaram a fogo meu coração. A vida acadêmica foi terrível. Extremamente cansada do descaso alheio - e do meu. Colocar culpa nos outros sempre foi mais fácil, mas não exclui a sua. Então reconheço meu desânimo. O ano passou apressado por meus olhos. E a pressa que me acompanhou grande parte ainda persiste em algumas esquinas. Não sei se a pressa de que o tempo passe ou a pressa de que tudo seja. Foram oito quilos perdidos, A gastrite não voltou. E isto é sim um bom motivo para comemorar. Como alguém especial que não entrou na minha vida. Já estava, e sem pedir licença, ocupou um grande espaço no meu coração. Então pude ver novamente o mundo com outros olhos. Mudei meus sonhos de lugar. Espalhei esperança por todos eles. Refiz laços antigos. Transformei os que já existiam. E dormi abraçada quando estava carente. Tive pouca paciência com as balanças alheias. Mas sempre busquei um freio para a minha. Então pude compreender melhor quem sofria, Quem se mal dizia E fui julgada por todos aqueles que nada entendiam. -Aqueles que sempre me amaram, ofereceram um belo carinho. Arranjei um estágio. E poder dizer que ninguém fez isto por mim me alegra o juízo. Não eraexatamente o esperado. -Nunca é. Então tenho aprendido a ser gente. Tenho visto de perto e com outros olhos um lado da sociedade abortado por ela mesma. E vejo a pobreza que cerca o espírito de muitas pessoas.
Conheci a Amy, Ganhei uma promoção. Sonhei com o que não era possível. Abracei pessoas distantes com as palavras. Tive um morto. Viciei em blog. Pintei as unhas de vermelho. Cabulei concursos. Vi o São Paulo ser Hexa. Comi menos. Bebi um pouco mais. - O Jose Cuervo que o diga. Fiz ótimas viagens com ótimas pessoas. Fiz novos amigos. Fiz mais bagunça em meu quarto de cama - ainda! - quebrada. Escrevi palavras de tristeza e chorei ao lê-las. Ri de outras palavras bobas. Amei, fui amada. Errei, e erraram todos os outros também. Mudei, e como isto mudou em mim. Quebrei meus paradigmas. E dei alguns tiros no escuro - mesmo sem saber atirar. Encerro este ano na certeza de que fui eu mesma em cada gesto, palavra e cor. Que fui tola quando não devia. Que fui errante quando menos queria. Mas que fui incontestavelmente correta com todos que me amam. Encerro o ano de coração aberto. [-E extremamente apaixonado.] Fica para o próximo ano os novos planos e sonhos. Que eu ainda tenho que viver estes dias que me restam Neste ano mais do que louco. Indiscutivelmente 2008 foi um salto "para o infinito e além"
[Lá vem ele de novo. Sem aquela velha árvore sem pés. Ainda assim, ele vem de novo. Camuflado sob papéis coloridos, Abraços não dados. E tão diferentemente a seu modo]
Já é Natal nas lojas, nas cores, nos sons e nas luzes. Quanto tempo é muito tempo? Nunca soube.
"nem tãolonge que eu não possa ver. nem tão perto que eu possa tocar..."
Sistema imunológico se despedindo de 2008. Então esta possivelmente - e desejavelmente! - é minha última enfermidade do ano. Nada de queridos presos por duas semanas. Espero que não tenham sentido a minha falta. -Duas semanas mais feliz. Gripada. E o Natal já é na próxima semana???? Se não vai nevar, pelo menos a chuva já chegou. Férias? Só em 2009. ["Pseudo-férias"] A minha balança ainda me olha de ladinho. Próxima semana me entrego a esta tola.
Dando um tempo por aqui. Talvez por falta de palavras. Ou até mais provavelmente pela falta de tempo. Sim, claro. Estou sendo abduzida pelo concreto que me cerca. Mas, enfim já começaram as chuvas. E eu nem entendi o porquê disto. Não é cedo, claro. Mas inconfundivelmente o ano passou mais rápido do que o comum Com o tempo esta sensação será mais do que recorrente.
Comprei uma balança. Na loja de nada com lugar algum. Era uma balança. Apenas uma balança. Sem cor, gesto, forma ou modo algum. De frente, uma balança. Enfim, balança. E olha ela ali a dois metros da lucidez. Rindo medidas ao freguês. Soprando versos inusitados Sonhos abafados. Dias de sol e chuva. Ela diz baixinho. Sussurra de mansinho, E cobra seu peso. Então não fuja de mim. Seja assim. Uma medida para cada coisa.
Devagar. Ele fecha os olhos quando ri. Olha em cada milésimo de segundo. E assim, com tanta pressa. Atropelo-lhe os pés. Prendo-lhe as mãos. -Que na verdade nunca estarão presas. Com a pressa angustiante. Por cada metro quadrado de si. Então lá vou eu de novo. Inquietantemente burra, Afogando-me em lágrimas compulsórias. Sem nenhum método previsível.
Subliminarmente falando? Não há nada de subliminar nisto..... E sempre há quem creia o contrário. Como quando chega sorrateiramente em meus sonhos. E repetidas vezes este fato se sucede. Uma bússola errante em busca de lugar algum. -Talvez a mesma do Jack Sparrow. As palavras que lhe cedo são sempre as mesmas. Modusoperandi inequívoco. Descabeladamente acordada. [Antes das seis] A lembrança de uma mesma visita. Aonde se quer chegar. Então, nada mais: "Bom dia, flor do dia!"
Falando de si. Rosa nas mãos. A veia que lhe salta o pescoço. Então, exatamente ao som de carros. Cabeças recostadas sobre poltronas de fibra. [A mesma de todos os dias] Por detrás de vidros embaçados. Um cinza abafado lhe escorre o pensamento. Não são as cores que lhe sufocam. Nem o bilhete que não fora deixado sobre a cama. É a angustiante espera que lhe rouba o sono. -Derrama seu sangue.
Ela vê todos os dias. Por detrás de vestidos. Um imenso Sol. -O mesmo que lhe cega os olhos. Ainda dobra as palavras. Elas não eram lilás, nem mesmo negrito. Só palavras; E nem se sabe o que se quis dizer [Ele sabe como fazer] O tempo é seu aliado. Então caminha assim mesmo. Tropeçando nos seus dias, Derrubando móveis velhos, Afundando seus pés. -Na lama que lhe convém.
Minha inquieta mente não me permite sequer comer um cachorro quente sem pensar em como ele poderia ser maior. Ñão é o mundo que é complexo. Confesso! Eu complico demasiado as coisas. E não consigo me concentrar nem por um segundo nos afazeres mecânicos que conduzem o nosso dia. Uma inquietude mental irritante. Então, penso no que é, no que pode ser e no que está por vir. Sem a certeza de que alguma destas coisas irão acontecer. Isto me basta nesta implicância diária com o tempo. Confabulando gestos, palavras, sons e cheiros. Incessantemente buscando o que não se sabe, o que talvez nem se queira saber, o que não existe. E eu ainda nem escovei meus dentes.....
Às oito e meia na central. Tempo relativo. Pouca gente. Esta semana ou não era propícia para a delinquência ou, enfim, estão todos presos. -Doce ilusão. Então já virou estatística: sair durante a semana é mais seguro. Aos fins de semana sempre tem algum bebum por aí afim de bater em alguma "indefesa" mulher irritante. Me resguardo destes tipos. O calor está insuportável! Chuveiro elétrico desligado da tomada. Alguém, por favor poderia inventar um resfriador de água? Eu mesma poderia fazer isto se minha capacidade inventiva não estivesse sendo prejudicada pelo genocídio de meus neurônios. -Estão derretendo. Sim, parece impossível mas os dias tem sido mais quentes. A paciência diminui, o tédio aumenta. Diretamente proporcionais. A única tola satisfação ao Sol que tem me perseguido são os passeios diários de ônibus. Ao meio-dia o melhor local para sentar-se é do lado do cobrador - faz sombra. Paradoxo. As 19:30 um homem diz que perdeu 6 membros da sua família, dentre eles sua mulher grávida. Então ou desisto do mundo ou do Jornal Nacional. Minhas lágrimas não poderiam alagar o sul do estado, mas molharam a minha fronha. E me vi invadida por um medíocre sentimento de pura revolta. Uns alagados, outros com sede. E o Bonner não veio transmitir o JN do nosso sertão, onde há sede e fome. Uma tragédia habitual - se assim o fizesse teria de transportar todo o estúdio para cá. O Brasil é um país democrático! E ainda tenho que dormir com esta.
Se fosse ou não. Até poderia ser. Então não sendo. Não se sabe onde se pode ser.
[olha só....mais alguns planos - então vamos construir nosso castelo.]
[Registro]
Tudo que é nosso é por inteiro.
Quero um espaço maior do que meu sorriso, Um lado de cada um Um medo combatível Uma certeza incontestável Quero ainda uma casa na praia, Uma rede ao domingo Um sorvete de cada Um porto seguro Uma alegria roubada E por querer tanto em tão pouco: O nada não me convém.
Depois de tanto. e nem tanto. Ele sabe o que dizer. "Você vai comigo?" -Sim. (aonde você for) [e por um instante foi tão cômico quanto o dia do " Sério?"; qualquer dia destes ele desiste de mim!]
[Outra coisa]
Não importa o quanto de si é, quando, na verdade, não interessa a ninguém o que se pode ser. Sejamos assim únicos. Independentemente de tudo aquilo que nos faz oposto - às vezes sem gosto. A bondade não é apenas o que você faz. É o que sente. E nem sempre o reconhecimento é o maior troféu alcançável. Então, tudo bem, se já não importa mais o certo ou o errado. Só um pouco de si basta para aqueles que não merecem um maior apreço.
[Vento]
Ulálaá. E nem gosto deste objetivismo, mas irresistivelmente tenho de dizer: vou à praia. Ok...iria de moto e já tinha preparado meu macacão e unhas vermelhas. Fica para a próxima o macacão...as unhas vermelhas irão. Irão também na bagagem: uma pitada de bom-humor, histórias velhas, um riso frouxo, e claro, um bom bronzeador amigos... Minha brancura agradece.
Até a volta. Bom fim de semana, porque o meu será perfeito. Namastê.
Engoli em seco. E meus olhos me traíram numa rapidez inimaginável. De suas palavras retribui-lhe com o meu mais sincero silêncio. O mesmo que até agora me faz crer que é o melhor e o mais santo remédio para isto. Então, definitivamente a terça-feira não têm sido o melhor dia das últimas semanas. Acabara de atravessar algumas grades. Hoje tinha poças de xixi, roupas molhadas e um sujeito com a cara completamente destruída. Roubou uma padaria, reincidente - apenas mais um. E naquele exato momento lia alguns nomes. Verificava alguns destinos. Agora, me arrependo de ter atendido o telefone. Desliguei-o. Inconsolavelmente pus meus óculos escuros. Numa falha tentativa de não ser aquele momento. Mas aquilo já me era tanto, e de tal maneira, que me entreguei. As lágrimas sorrateiramente se aproveitaram do meu percurso de alguns quarteirões. -E nós ainda nem demos uma única palavra sobre isto.
Sim, de fato saberia reconhecer aquele sorriso sob o Sol. Sorriso das três da tarde. O Sol de quase meio-dia. Por onde escorria-lhe suor, Aparecia um sorriso. Frouxo, sim. Amarelo, talvez. Mas tão real quanto a minha impaciência. Não era medíocre tão quanto o vidro que nos separava. Era só um sorriso por detrás de uma flanela. de sonhos. de medos. da falta de perspectiva que tem nos acometido. Ele sabia o que queria. Eu, nem tanto. Então ele deitou flanela, água e mãos sujas sobre o párabrisa do carro. Nenhuma moeda. " Fica para a próxima doutora" Há sempre uma escolha, ainda que tudo diga que há determinismo demais no mundo. Há sempre um meio. Talvez uma nova velha chance de poder ser. E sê-de tanto, que lhe ofereci meu mais sincero riso. Ganhei meu dia.