As pessoas esperam explicações para os fatos.
Exigem satisfações mudas.
Mentiras aceitáveis.
Comportamentos e atitudes corretas.
Esquecem de lembrar até onde vai cada um.
Até onde se pode esperar por cada um.
Aonde se quer chegar por cada um.
E onde há a medida correta do que não se mede?
Do que não tem tamanho?
Escondido nas mãos que tem seu lugar certo?
E foge-se de tudo.
Do que não se sabe.
Da provável consideração que se tem.
Ou de si mesmo?
De não estar tão certo nem tão errado.
E nenhuma diferença faz - não agora.
Porque ainda que não se diga.
Ainda que não se veja.
Ainda que não se prove.
É.
Simplesmente é.
Como qualquer coisa pode ser.
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