quarta-feira, 30 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

"E, não é fácil viver assim...""

As pessoas esperam explicações para os fatos.
Exigem satisfações mudas.
Mentiras aceitáveis.
Comportamentos e atitudes corretas.
Esquecem de lembrar até onde vai cada um.
Até onde se pode esperar por cada um.
Aonde se quer chegar por cada um.
E onde há a medida correta do que não se mede?
Do que não tem tamanho?
Escondido nas mãos que tem seu lugar certo?
E foge-se de tudo.
Do que não se sabe.
Da provável consideração que se tem.
Ou de si mesmo?
De não estar tão certo nem tão errado.
E nenhuma diferença faz - não agora.
Porque ainda que não se diga.
Ainda que não se veja.
Ainda que não se prove.
É.
Simplesmente é.
Como qualquer coisa pode ser.

"Só dure o tempo que mereça..."

De baterias recarregadas.
Descansada.
Pronta para quase tudo.
E nem tudo.
"Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço...."
Já ouviu falar de felicidade?
Daquelas de propaganda de margarina.
De propaganda de pasta de dente.
" O que faz você feliz?"
Muito pouco.... um segundo apenas.
E um fim de semana assim.
Perfeito.
Como a luz do Sol coberta por uma mão na imensidão do céu azul.
O som do mar nos olhos fechados.
À milanesa.
A paz que vem lá de dentro.
A cantiga feita à Deus - um agradecimento sincero.
E um velho novo riso frouxo.
Do tamanho de tudo isto.
Ah sim sim....estou feliz.
E porque dizer o contrário?
Pretendo dividir a minha alegria de hoje.
E já não importa se poderão vir algumas lágrimas depois...
Ninguém mudaria o riso que foi dado.
Nem nenhum segundo de nossa rede.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pressa.

A pressa que me dá um instante de calmaria
Neste turbilhão de tudo.
É a mesma pressa que me faz.
De vinte e um a vinte e um anos.
Então sabe.....
É esta pressa.
Exatamente esta.
Que me faz crer que amanhã é dia de hoje.





terça-feira, 22 de julho de 2008

É tempo de.

Porque nenhum caminho é tão longo.
Nenhum sorriso é tão singelo.
Nenhum medo é tão secreto.
E os dias são mais felizes.
Quando se sabe onde quer ir.
Os lugares que meus pés percorrem.
Já não são os mesmos que nunca foram.
E as novas mentiras velhas juvenis tem dado um quê a mais a tudo isto.
Se estamos vivos?
Claro que sim!
Mais do que poderíamos morrer.








[Nem tanto.]
Paradoxalmente indignada com alguns fatos.
E não tenho razão.
Não a razão que acreditava ter.
E isto não diminui um segundo daquilo que senti,
Então foi válido por alguns instantes.
Ainda que relutantemente tentasse fugir deste sentimento inútil.
Descarreguei.
E depois de uma Fanta Uva....
Já nem me lembro mais o porquê daquilo tudo

Sete.

Acordei de um sono pesado.
E aquela sensação de que tudo tem valido a pena me fez recordar de tudo que construímos.
Cada um a sua história.
Cada um os seus sonhos.
Cada um os seus medos.
Me reportei à minha história.
Aos meus dias.
Aos meus objetivos.
Aos meu desejos mais profundos.
E reconheço a quantidade de amor depositado.
E o quanto tudo isto é grande dentro de mim.
E num lapso se imensa satisfação agradeci por tudo.
Por cada lágrima deste longo caminho.
Por cada sorriso nos dias de tristeza.
Pelo ombro amigo.
Agradeci por sete anos que se passaram e por uma vida inteira pela frente.
Nunca houve um segundo de arrependimento.
E às vezes há um fim para tudo quanto existe.
Mas fica sempre guardada aquela sensação de que tudo valeu a pena.
E que todo este tempo foi importante e necessário.
Único.
Há páginas e páginas.
E esta é sim uma linda história.
Que passou.
E que hoje dá lugar a um novo começo.
Mais feliz do que eu imaginava.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Desta paz.

A paz que me consome.
Na medida de um instante.
Na certeza de um nada.
No medo inconstante.
É sim esta paz.
Um presente do tempo.
Fruto do suor de alguns longos dias
(sem fim.)
E imensamente frágil.
Assim como os caminhos que levam.
A mais este novo dia.
Como a espera de um sorriso, um afago, um carinho.
Que podem não vir.
É desta paz.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
" Tire este medo da cara não diga nada
Guarde este gosto amargo do seu colar
Que eu cheguei foi pra ficar.
Se eu chorei foi de saudade, amor,
Não foi de dor não,
Se eu brinquei foi maldade,
Mas agora é calmaria."
Calmaria_ Vavá Ribeiro.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Tá....

Tudo novo.
É isso mesmo.
E é disto mesmo.
E nisto se incluem tantas outras coisas
(que no momento a enxaqueca não me permite soletrar.)
Ok.
Para não passar em branco:
  1. Enxaqueca.
  2. Duas provas.
  3. Uma delas: estou realmente frita.
  4. Cabe adiantamento de férias?
  5. Talvez algum dia alguém compreenda.

domingo, 13 de julho de 2008

Reino tão, tão distante.

[I]
(Ainda aqui)
Unhas carmim.
Um floco de neve ao Sol.
E as idéias cozinharam lentamente no espaço de alguns dias.
E o que foi dito já não mais se volta atrás.
Foram dez minutos para um fim.
Os dez minutos mais rápidos que já tinha percebido.

[II]
Foi ali.
Exatamente ali.
E por uma meia volta e uma meia mala.
Uma mesma roupa e um convite sincero.
Nenhuma distância era tamanha.
Então assim.
Rápido.
Uma estrada escura e uns tragos de histórias.
A história de nós dois.
Seriam seis quilômetros?
(Não se deve mentir às uma da manhã!)
E aquela ponte é sim alta.
Trocamos o céu por uma noite.
E o frio que invade é inversamente proporcional ao calor que vem de dentro.
As estrelas estavam suspensas naquele espaço de tempo.
Os pensamentos não acompanhavam-nas na hora da queda.
E ainda assim nossos desejos ainda estão vivos.
E podem sim existir.

[III]
Os olhos.
Sinceros.
E eles tem um brilho diferente.
Um caminho inteiro a percorrer.
São as pequenas coisas e não os grandes gestos.
E um dia inteiro por uma preguiça de uma rede.
"Você é maluca."
Nem tanto.
Tão quanto.
A noite toda.
A conversa antes do sono.
" E a verdade é só uma. Mas há perspectivas diferentes."
E um pedaço meu e tão seu.
De repente.


[IV]
Nada tão, tão distante dura sempre.
O castelo de um príncipe.
O medo de voltar e ser como era antes.
Mas não há de ser como antes.
Se já não somos.
E ainda que fôssemos há que se convir e crer em Heráclito:
"Não se banha duas vezes no mesmo rio."
E as águas que passaram já não voltam mais.
Assim como alguns dias.
Alguns segundos:
Estáticos.
Imutáveis.
Maravilhosamente guardados.
Onde ninguém poderá tocá-los.
Nem compreendê-los.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

velhas lágrimas.

Hoje descobri:
É das lágrimas que fujo.
E elas impreterivelmente me perseguem,
E eu fujo - ou tento.
Me escondo.
E distribuo o maior riso do mundo.
(E meu riso é sim alegre)
Na verdade temo as lágrimas.
Aquele sentimento vazio que elas trazem.
E o medo de tanto e tão pouco.
Como quando ainda tinha medo do escuro.
(O que não deixa de ser um escuro)
Mas o escuro em que me deixei estar.
A esta hora exatamente nada de lágrimas.
Mas a poucos instantes elas estavam aqui silenciosas.
Me trazendo um bocejo insistente.
Uma saudade constante.
Um medo eminente.
Um soluço de esperança.
Dos dez passos que dei a frente.
Recuei onze.
E estou no negativo.
Mas hoje me recompus.
E dei mais um passo a frente.
O percurso 1862-2347 há tempos não é o mesmo.
E aquela velha conversa, a velha explicação e o velho sorriso
Perderam a mágica.
Perderam a razão de ser.
E hoje novamente interrompi este percurso.
Interrompi aquela história.
E a distância de tão próxima ficou longe novamente.
E as incertezas novamente batem em minha porta.
E o meu silêncio é sim o melhor remédio.
Ele novamente me compreendeu.
E me pergunto quando isto não irá mais acontecer.
Não posso fazê-lo refém das velhas incertezas.
É novamente um novo tempo.
Um tempo de recomeço.

beatles.


Porque ouvi esta música em um presente.
Across the Universe.
E eu sempre adorei-a, mesmo antes disto tudo.
Então tá.
Ela é linda.
E é dos Beatles............................................




If I Fell

The Beatles

Composição: John Lennon / Paul McCartney

If I fell in love with you,
Would you promise to be true
And help me understand?

'Cause I've been in love before
And I found that love was more
Than just holdin' hands.

If I give my heart
To you,
I must be sure
From the very start
That you
Would love me more than her.

If I trust in you
Oh, please,
Don't run and hide.
If I love you too
Oh, please,
Don't hurt my pride like her

'Cause I couldn't stand the pain
And I
Would be sad if our new love
Was in vain.

So I hope you see
That I
Would love to love you
And that she
Will cry
When she learns we are two

'Cause I couldn't stand the pain
And I
Would be sad if our new love
Was in vain.

So I hope you see
That I
Would love to love you
And that she
Will cry
When she learns we are two.
If I fell in love with you.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Querida.

Ela me deu nome de princesa e me vestiu de Lilica.
Comprava chocolates todos os dias na Lobrás.
E me levava ao centro para passear, ainda que depois de alguns quarteirões eu abrisse o berreiro.
Cantava quase todas as noites algumas marchinhas de carnaval para embalar os meus sonhos infantis. Quantas vezes não sonhei com a jardineira triste por culpa da camélia que caiu do galho deu dois suspiros e depois morreu?
Ela tem o sorriso mais cativante que já vi. E me faz rir só de ver aquele rosto corado pela graciosidade de alguns instantes.
Ela me ensinou a comer de garfo - e de boca fechada.
Me pediu que passasse protetor solar.
Me disse que eu devo ter fé.
Acreditar que tudo pode ser melhor.
E que o amanhã me pertence.
Me explicou que temos dois ouvido e apenas uma boca.
Dividiu comigo por 19 anos a sua cama.
Me abraçava nas noites de pesadelo.
Recomendava que tomasse cuidado com o mar.
Que saísse cedo da piscina.
Que não comesse tanto algodão doce.
E que, por favor, aprendesse a falar baixo.
E se passaram alguns anos.
E hoje ela me olha em silêncio. E o seu silêncio consome a minha alma.
Porque ela sabe que não precisa pronunciar nenhuma palavra.
Sabe que dos meus olhos pode ver a minha alma.
Então ela me oferece um abraço.
Um sorriso sincero.
Um afago de mãe.
E nós somos únicas no mundo.
Hoje eu vejo a força do tempo recair sobre o seu rosto, seu corpo, sua vida.
Já identifico rugas antes latentes.
E a sua beleza madura.
Reflete uma vida dura - mas feliz.
Porque seu amor incondicional me consome.
Me dá alegria.
Hoje é um dia especial mais para mim do que para ela.
Ela é meu presente todos os anos.
É a minha luz.
E eu a amo infinitamente.
Porque por ela eu daria todo o meu mundo.
E mais do que meu sangue.


terça-feira, 8 de julho de 2008

Boa Sorte...

Há três dias aquela nova velha dor de cabeça me persegue.
E me faltam palavras para dizer o que não pode, nem precisa ser dito.
Então o silêncio tem sido a melhor das companhias.
E a paciência um santo remédio.
E amanhã ainda terei tempo suficiente.
Para acreditar que nenhuma palavra é capaz.
De expressar meu infinito derradeiro.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

É?

Agora vejo.
O que não via a tempos.
Talvez até.
Como uma forma simples de dizer.
Até logo.
Não é justo.
Nem há o certo.
E é tudo tão simples.
Como há tempo deveria.
Não são as justificativas que importam.
[nunca importaram].
E eu entendo.
Mais do que antes.
Que nada, absolutamente nada, deixa de ser só porque
Não é.
Exatamente isto.
Não é.
Exclusivamente isto.
E as coisas não são
Absolutamente aquilo.
Só poderiam ser:
Melhores do que isso.

domingo, 6 de julho de 2008

Estreito.

Eu decididamente não posso abarcar o mundo com o meu abraço.
Então tudo bem.
As coisas ficam
E vão.
E são sempre assim.
E me conformo cada dia mais.
É só mais um longo caminho estreito.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

E ganhei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Primeiro eu quase tive uma síncope.
Na verdade eu estava o dia inteiro me mal dizendo daquela velha falta de sorte que persegue 99,9% da população.
Não era pra tanto.
Mas ainda assim resolvi apostar na Mega Sena no próximo sábado.
Dizem que a maré de sorte quando vem é " de cum força!"
Agora na minha lista de ganhos... já somam-se três prêmios!
Uma rifa, uma radiola e os passaportes do Pi Pop.
Estão vendo??
Talvez não demore muito para que eu ganhe a Mega Sena.




Então tá....eu fiquei "muitíssíssímo" feliz!
E gritei.
Derrubei cadeiras.
Chorei de felicidade.
Liguei para todas as pessoas muito importantes.
E dividi uma gargalhada pra lá de especial.
Se tudo isto é um exagero?
Claro que não!!!!!
Foi tudo muito especial.



quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Não tem o que eu não fiz..."

A nossa conversa depois das 22 me trouxe a sensação de que as palavras se dispersam pela madrugada e ainda que marcasse quase 2 no relógio nada tinha sido dito de tão novo, ou velho o suficiente para não dizer.
As minhas explicações nunca fazem sentido.
Não são concretas.
Não são desculpas.
Não são arrependimentos.
E não há quem entenda de fato - se eu mesma não consigo explicar.
Não é uma lista de exigências vazias.
Sequer pode-se chamar de exigências.
São constatações.
E ele sabe que me conhece.
Me compreende irritantemente mais do que eu.
Mas isto não é motivo.
Não o motivo devido e esperado.
Então deixa que tudo se arranja.
Ou se bagunça novamente.
A minha única pressa.
É poder rir do agora.
Peguei as chaves do meu novo velho carro e fiz o percurso 1862 - 2347.
Sonhei a noite inteira.
Acordei com dor de cabeça.
Ri da minha agenda cor-de-rosa do Snoop.








Déspota predileto.
As coisas são ao mesmo tempo
Que não poderiam ser.
Ninguém explica tão bem o que não é óbvio.
E ninguém entenderia o que nos move.
Nem nós mesmo entendemos.
Então podemos ser estupidamente felizes
Em saber de tudo que já vivemos.
E isto é um segredo.
Sincero.



terça-feira, 1 de julho de 2008

Recorrente.

Estou naquela fase:
  1. Quarto novamente bagunçado.
  2. Preguiça mental.
  3. Te desejo tudo em dobro.
  4. Feliz com a felicidade alheia.
  5. Procurando o que não está perdido.
  6. Me escondendo de onde ninguém me vê.
  7. Desobedecendo o meu cérebro.
  8. Ficando surda, cega e muda.
  9. Estacionando em local proibido.
  10. Esperando o que nunca chega.







Ainda tenho uns 32 artigos ininteligíveis para compreender.
Já estou com
enxaqueca novamente.