quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Lugar-comum.

Honestamente,
Quanto vale a sua honestidade?
Mais do que trinta reais, é claro.
Mais do que um emprego.
Mais do que algumas horas a mais.
Então se nada disso adiantaria:
Faz parte...
Parte do que compõe exatamente o que deveria ser, e o que falta.
Parte do que podemos ser.
Então sejamos
Incontestavelmente coerentes com aquilo que nos faz crer
Que os lugares-comuns um dia não encontrarão...
Lugar-comum.


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Sabe de uma coisa?
Não está escrito em seu rosto.
Não lhe salta a veia, nem o gosto.
Não lhe sobram palavras em um vocabulário pobre.
-Sorte
Má sorte de si mesmo.
Determinadamente o sangue já não lhe escorre os dedos.
- Mas lhe seca a alma.
Vá lá seu moço... que ninguém aqui é tolo
Nem tão crente-descrente-indecente.
Não é a mentira que lhe foge.
É o medo que lhe acua....
Um ladrão de almas, de sonhos de planos.
E lá no fundo....
Só mais um alguém deste mundo.
-Homicida.

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