sexta-feira, 26 de setembro de 2008

deles.

As lágrimas que fogem aos olhos.
Tão rápidas quanto molham a fronha de um velho travesseiro.
São de palavras rudes.
Nem tão novas.
Mas mais freqüentes.
E o porquê de tanto.
Em tanto.
Salta aos olhos do que era previsível.
Do que era tão constatável.
E de onde vem a parte disto?
Das palavras soltas?
Dos gestos mudos?
Recolho-me ao que me diz.
Desfaço-me destas mágoas.
Como uma forma de prolongar esta estadia.
Como uma forma de tentar mantê-la.
Como já não se suporta, nem se quer mais.
Apenas assim, com os olhos entreabertos.
As portas fechadas.
O sorriso amargo.
E a vontade de vencer.

Um comentário:

Paula Cortez disse...

Lindo.
Fala muita coisa, da pra cada um levar pra si essas tuas palavras.

To muuuuito desatualizada no teu blog..=(

mas vou colocar em dia..!

bjoos