quinta-feira, 18 de junho de 2009

Depois de um tempo...

O mundo está acabando e eu seguramente passo horas aqui.

Não são só os aviões que caem, as barragens que se rompem, as estradas que são cortadas.

Há mais destruição no mundo do que a matéria

Há mais desconforto no mundo do que as tragédias

Porque nós somos tragicamente culpados

Por tudo aquilo que não fazemos

Vá....

Me fale do que não era

Então as coisas um dia foram.

Serão até mesmo sempre.

Não dê a volta no meio do caminho

Se não sabe onde quer chegar

Para onde tem dirigido freneticamente?

Vamos calcular a sorte, a morte.

Há sempre alguma coisa que você pode fazer por si.

Faça então, meu bem

Acabe fazendo o que sempre fazia.

E não farás nada.

Além do que já foi desfeito

Mas se você encontrar um caminho

Deixe a porta aberta

Que não há nada que o tempo não faça

Por quem não faz por si mesmo.



Tô ausente

-Indecente.

As coisas práticas do mundo capitalista exigem mais tempo do que deviam.

Talvez nem seja de fato a falta de tempo para escrever.

Mais necessariamente a falta de tempo para pensar – o que se torna demasiado mais preocupante.

Mas enfim... meus olhos ainda percorrem quilômetros.. não tem passado nada em branco.

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