Venha cá.
Entre os dedos que me comovem
O tempo de 24 horas que já não tenho.
Perdi as palavras no imenso branco e preto.
Perdi o sono de uma hora inteira
Comprei um novo começo para tudo.
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Se é de tempo e em tempo
Me faz dizer o dito
-Eu digo
E por onde fores lá estarei também
Com a velha clareza que nunca encontrou moradia
Lhe divido um copo vazio.
Um cigarro velho e perdido.
Lhe dou a sorte, o azar
A mesma lúcida mania de pensar
Passo afora, vago e impreciso
É disso que nós somos:
Mágico abismo.
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Um tempo assim de poucas palavras, grandes gestos, risos a fora e um turbilhão de sonhos.
Me dói a ausência disto... Mas o tempo está curtinho, curtinho...
Quando posso: papéis têm me servido.
Bom, muito bom.
Apenas demasiado.
Um comentário:
tao cheios de sentimento os textos :)
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