Não me diga as palavras mais doces que quero ouvir
Sim, capricho azedo.
Curvas de olhares ao infinito.
E nem tanto depois.
As sílabas morrem no final
Sufoco amargo mortal
Aos dias lhe dou uma hora
Faço lado ao acaso
Se a água não escorre na esquina
Molha o vestido, discreta rotina.
Tão claro quanto a luz que não se vê
- A história que não me falta
Vez ou outra
atrás da cortina
passos sussurrando caminhos
perdidos, esparsos, caídos
O reflexo inerte dos olhos aflitos
Cara mal lavada,
Coração partido
Inabitavelmente ruído
Os sons amargos
Leitos umedecidos.
Dia após dia.
Sincreticamente unidos.
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