quarta-feira, 15 de julho de 2009

público.

Sentada aqui
Na minha provavelmente cama que não me pertence
Vou passando..passando
Encostado os dedos nas feridas.
Sangrando a cicatriz mal curada
Posso gritar no seu ouvido o que não tenho direito?
Passando....
Não me fale de gratidão
E do que você pode fazer quando faz também
E só por isso faz sentido
Não ter sentido algum
Não minta para mim
Se não quiser que eu não vá
Talvez também não fique
Só tampe este vazio
-oco até de lágrimas
Vazio do tempo que não se foi, não se vai e ainda mora aqui.
Vazio das quase duas da manhã em um sono perdido
Não foram as lágrimas que secaram
É o silêncio que tem me matado.
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Porque as coisas não precisam de uma probabilidade plausível para existirem, serem ou estarem.
Eu só preciso crer que elas possam
E ainda que não sejam.....
Eu acredito que sim.

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