sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dele.

Sem preciosismos...
Como o vento leve que tem nos levado nestes dias quentes
Independentemente daquilo que lhe dá fé
Sinto a brisa...
Como uma mão branda que nos guia e nos surpreende
Sempre que acreditamos que tudo está perdido
Nos surpreendemos com um sorriso sincero
De quem não precisa de óculos para enxergar o coração do outro
Na mansa e pacífica tentativa de dizer a nós mesmos o quanto somos pequenos
Diante da grandiosa generosidade que lhe pertence
Somos sim, marionetes de nós
Quando relegamos ao acaso
Aquilo que se sobrepõe à nossa vil capacidade de entender
O que não precisa ser entendido
Sutilezas
Tal qual a certeza de que nada disso seria possível sem isto
Não é gratidão que me move
É a comoção com o que não há de ser entendido
merecido
pedido
esclarecido
Um elo perdido na imensidão de tudo
E a brisa que repousa sobre nossos caminhos......
Só tem um nome: Deus.