[Que culpa temos nós?
Toda culpa do mundo...
Fechamos as portas que nos unem]
Penso nele todas as manhãs
A espera do toque na campainha
Não me poupem as lágrimas infiéis
Ele é feliz
Tal qual um dia poderá ser atacante do Flamengo.
Lhe dêem sonhos, eu suplico!
Não haveremos de privá-lo de suas dores
Como a magreza que lhe consome
Os pés calejados, cansados.
O rosto manchado
Pele amarelada
-Infância roubada.
Um abraço apertado e nós somos únicos no mundo.
Amor.
Simplesmente amor
E uma vontade incontrolável de tocar o coração de quem escorre por nossas mãos.
Meu menino
Dono de minhas lágrimas aflitas
Incertezas escritas: que futuro terás?
te acolho hoje querido.
te dou a minha mão.
o meu amor
o meu carinho
o meu sorriso
Mas quero muito mais de você
Quero ver um dia você poder comprar uma pizza, jogar bola na grama, tomar sorvete e comer morangos.
Quero ver esse seu sorriso tímido crescer em todos os corações.
Sim.
Somos culpados em alto grau por nossa imensa omissão
E agora, a esta hora, a minha única preocupação é se você dorme com algum cobertor.
Dorme querido,dorme.....
Amanhã a gente inventa uma nova vida.
2 comentários:
Me chamou a atenção a frase que inicia o post. Uma vez ouvi alguém dizer que existem pessoas que não fazem mal a ninguém e a outra responde: "Mas só o fato de fazer de não fazer o bem de certa forma ela já está fazendo o mal"... pensei sobre aquilo e lembrei agora no seu post. O dia-a-dia anda tão cheio que esquecemos de olhar para o lado, de dar um bom dia, de fazer uma gentileza, de ajudar alguém. Enfim... um dia o mundo conseguirá ter essa sensibilidade.
Abraço Carol! ;*
"Fechamos as portas que nos unem"... chamou-me a atenção a frase que inicia o post. Uma vez ouvi alguém dizer que existem pessoas que não fazem mal a ninguém e a outra responde: "Mas só o fato de não fazer o bem de certa forma ela já está fazendo o mal"... pensei sobre aquilo e lembrei agora no seu post. O dia-a-dia anda tão cheio que esquecemos de olhar para o lado, de dar um bom dia, de fazer uma gentileza, de ajudar alguém. Enfim... um dia o mundo conseguirá ter essa sensibilidade, a começar me nós!
Abraço Carol! ;*
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