segunda-feira, 27 de julho de 2009

por aí...

"Tire esse medo da cara, não diga nada.
Large esse gosto amargo do seu colar
Que eu cheguei foi pra ficar..
Se eu chorei foi de saudade amor,
Não foi de dor, não.
Se eu brinquei foi só maldade,
Mas agora é calmaria.."



"Eu ando seguindo seus passos
Com olhos de bússola.
Não sei a distância,
Só sinto que estou à procura.
Eu fico gritando seu nome
Com olhos de lua,
No fim do negrume,
O silêncio me leva à loucura

Ancorado, não tem o que eu não fiz
só pra merecer você
ancorado, eu quis voltar
quando lhe perdi me atracando a outro cais

Eu ando guiando meus passos,
Seguindo seu coração,
Nem sei se a dor é suporte
Pra tanta aventura vã
Eu fico apertando do toque
A saudade de suas mãos
Bem sei que nada é pra sempre,
Mas tudo é eterno
Pras coisas que a alma se curva"


Vavá Ribeiro...

terça-feira, 21 de julho de 2009

11 de setembro.

Sabe,
Já estive em seu lugar amargo.
E nada mais do que o tempo
Lhe fará um afago.
Não é apenas seu coração que está partido...
São seus sonhos que lhe foram roubados.
São as palavras de amor que já não lhe cabem mais...
E o que eu diria a você meu caro irmão?
Que saiba compreender o incompreensível.
Que saiba chorar.
Que saiba sorrir quando puder.
Que saiba ainda sonhar com um novo começo.
Porque não há saída.
Nem portas, nem janelas...
só feridas.
E uma nova chance de recomeçar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vestido justo.

Já ficou numa saia justa?
Eu não... mas em um vestido justo sim.
Quase uma burca justa.
-Injusta.
Mais com os outros do que comigo mesma.
Vá lá.... e as mulheres sempre tem aquele velho problema da insegurança.
Não tem como fugir, ok?
Então... fuja.
Pelo menos em pensamento.

[Bem de férias.
Quinze dias e o que a Lei do Estagiário não faz por você, einh?
-Obrigada.]

Ha.
Voltando ao meu vestido justo-injusto.
Não vão sobrar alguns goles de coragem.
Mas vá lá meu bem, a vida é assim mesmo.
E as incertezas são só algumas das certezas que ainda estarão por vir.
Não, que não seja desconfortável.
Mas é o velho desconforto necessário que nos colocamos...
Nasceu de uma incerteza.
Então não há, de fato, a esta altura..... o que fazer.
Só não faça nada.


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quarta-feira, 15 de julho de 2009

público.

Sentada aqui
Na minha provavelmente cama que não me pertence
Vou passando..passando
Encostado os dedos nas feridas.
Sangrando a cicatriz mal curada
Posso gritar no seu ouvido o que não tenho direito?
Passando....
Não me fale de gratidão
E do que você pode fazer quando faz também
E só por isso faz sentido
Não ter sentido algum
Não minta para mim
Se não quiser que eu não vá
Talvez também não fique
Só tampe este vazio
-oco até de lágrimas
Vazio do tempo que não se foi, não se vai e ainda mora aqui.
Vazio das quase duas da manhã em um sono perdido
Não foram as lágrimas que secaram
É o silêncio que tem me matado.
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Porque as coisas não precisam de uma probabilidade plausível para existirem, serem ou estarem.
Eu só preciso crer que elas possam
E ainda que não sejam.....
Eu acredito que sim.